sábado, 1 de maio de 2010

Sanatório Geral

Frases de efeito de um dos homens mais influentes do mundo (segundo a revista “Time”) e seus fiéis seguidores e aliados.

“Eu estava no Guarujá, caiu uma chuva na quinta-feira que eu pensei que ia encher o mar. Eu falei: tudo bem, quando o rio transborda, a água vai para o mar. Primeiro, passa na casa das pessoas que moram na periferia, depois ela vai para o mar. Eu falei: se o mar encher, vai para onde?”

Lula, revelando, como atesta a profunda reflexão, o que se passa na cabeça de quem vai à praia com um isopor daquele tamanho.

“Tudo isso só aconteceu porque o Zelaya esteve na nossa embaixada”.
Celso Amorim, chanceler de bolso de Hugo Chávez, revelando que, se o Brasil não tivesse instalado Manuel Zelaya na Pensão do Lula, o governo hondurenho não precisaria tirar Manuel Zelaya da Pensão do Lula.

“O PAC 1 não tinha capacidade estrutural, essa coisa estruturante que tem o PAC 2 por não termos dinheiro”.
Dilma Rousseff, numa reunião com prefeitos do Paraná, ao explicar a diferença entre o PAC 1 e o PAC 2 a 170 convidados que continuam reunidos até agora tentando descobrir o que é que ela quis dizer.

“Todos os partidos têm desvios éticos porque são formados por seres humanos”.
José Eduardo Dutra, presidente do PT, explicando que as bandalheiras do PT só deixarão de acontecer quando o partido, em vez de um ajuntamento de seres humanos, transformar-se, por exemplo, numa floresta.

“Uma pessoa chique ganhando cachaça é algo chique. Um metalúrgico ganhando cachaça é cachaceiro”.
Lula, em Goiás, explicando que um cachaceiro é identificado pela primeira anotação na carteira de trabalho, não pela quantidade de garrafas que derruba.

“Há problemas de direitos humanos no mundo inteiro”.
Marco Aurélio Garcia, sobre a morte do preso político Orlando Zapata Tamayo, informando que quem vê o mundo com as lentes da canalhice não há diferenças entre Cuba e Dinamarca, Irã e Holanda, Venezuela e Suécia, Brasil e Suiça.

“Que horas vamos votar isso? Estou de saco cheio de ficar aqui”.
Ideli Salvatti, musa da bancada companheira no Senado, ansiosa por aprovar a desconvocação de Dilma Rousseff pela Comissão de Constituição e Justiça, mostrando que também merece o título de Miss Elegância.

“Eu digo sempre o seguinte: eu acordo todo dia pedindo a Deus que cada dia mais apareça chinês comendo, indiano comendo, africano comendo, latino-americano comendo, porque quanto mais o povo comê, mais o Brasil vai ter que produzir, porque não tem nenhum país no mundo que tenha a quantidade de terras agricultáveis que tem o Brasil, nem tão pouca quantidade de sol e chuva na combinação perfeita para formar a fotossíntese que a agricultura mundial precisa”.
Lula, em entrevista a TV Tem, de São Paulo, depois de um almoço da pesada.

“Acredito que com os presos cubanos a situação seja diferente porque o acesso que eles têm à mídia é muito grande”.
Dilma Rousseff, ao comparar os presos políticos cubanos aos brasileiros punidos pela ditadura militar, explicando que quem está na cadeia e no noticiário dos jornais é muito mais feliz do que quem está só na cadeia.

“Mesmo quando é para um artefato nuclear, é também para fins pacíficos porque é para dissuasão”.
José Alencar, ao justificar o projeto atômico do companheiro iraniano Mahmoud Ahmadinejad, ensinando que a corrida nuclear ocorrida durante a Guerra Fria foi, no fundo, uma bonita demonstração de amor à paz protagonizada em parceria pelos Estados Unidos e pela União Soviética.

“Nós, brasileiros, acostumados com nosso calor suarento, sempre louvamos termos sido preservados por Deus dos violentos fenômenos da natureza: vulcões, furacões, terremotos ─ mas não nos livramos das secas nem das enchentes. E a miscigenação nos deu a mulata!”
José Sarney, ao discorrer na Folha desta sexta sobre as cinzas do vulcão Eyjafjallajokull, explicando que um par de mulatas vale meia dúzia de enchentes no Rio e uma centena de secas no Nordeste.

“É impossível discursar e responder sem explicar, a não ser que seja superficial. E eu não sou superficial”.
Dilma Rousseff
, em Santos, ensinando aos companheiros apavorados com a discurseira da candidata que entender a profundidade do dilmês não é para qualquer um.

“Democracia não é tratar o movimento social a cassetete, mas respeitá-lo. O papel dos movimentos sociais é ver se tudo está nos conformes”.
Dilma Rousseff
, que sempre apreciou os clássicos mas ainda não sabe direito qual é a diferença entre Fla-Flu e Gre-Nal, explicando que os companheiros do MST fizeram aquilo na fazenda da Cutrale porque o laranjal não estava nos conformes.

“Estadistas de hoje têm uma função a mais: tratar de dar conselhos de saúde, avaliação de antioxidantes celulares, cuidar de hormônios em bois e frangos, higiene corporal e frequência sexual.”
José Sarney
, vulgo Madre Superiora, comemorando 80 anos de existência e nenhum de vida inteligente.

“A Dilma nunca foi candidata. Todo mundo sabia disso. Ela ainda não está em campanha. Está na pré-campanha. O nosso objetivo era torná-la mais conhecida neste momento e estamos alcançando isso”.
José Eduardo Dutra
, presidente do PT, ao comentar o desempenho de Dilma Rousseff na pré-campanha, explicando que o festival de gafes, trapalhadas e declarações sem pé nem cabeça foi planejado para tornar a candidata mais conhecida.

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