A dimensão da derrota petista revela um blefe chamado Lula
Os
números da votação do impeachment revelam, entre outros, uma realidade que esse
autor e poucos outros analistas já perceberam há muito tempo, e na qual veem
insistindo de maneira quase repetitiva, por ser necessário: a suposta
habilidade política de Lula nunca passou de um blefe. Mais do que a falácia a
respeito de sua inexistente habilidade política, Lula no seu conjunto nunca
passou de um blefe e de um personagem de ficção, cuidadosamente construído ao
longo de anos. Uma construção que somente foi possível por conta do silêncio
conivente imposto pelo gramscianismo por meio de suas ferramentas de elaboração
de narrativas e de inibição de qualquer crítica à agenda ideológica da
esquerda, tais como o politicamente correto, que blindaram Lula e o permitiram
seguir livre e sem ser contestado com seu projeto criminoso de poder que por
pouco não resultou na destruição do país.
A
estória real do ex-informante do regime militar que ascendeu na carreira
sindical e depois política por meio de traições, inclusive ao próprio irmão (um
certo Frei Chico de quem ninguém mais se lembra e que era militante do velho
partidão) e por meio de suas excelentes relações com o então ministro Golbery
do Couto e Silva ainda precisa e deverá ser contada. O blefe chamado Lula no campo
da política nacional começará a ficar claro quando as pessoas perceberem que
suas criaturas escolhidas a dedo para levar adiante seu projeto sob seu estrito
controle resultaram em um completo fracasso: o primeiro fracasso evidente se
chama Dilma. Seu outro fracasso se chama Fernando Haddad, que em breve será
defenestrado da prefeitura da capital paulista por vontade livre e soberana da
maioria dos paulistanos.
O
fracasso e o blefe chamado Lula ficaram simbolicamente expressos na fala de
ontem do deputado José Carlos Aleluia do DEM, quando esse lembrou que Lula se
gabava de ter sido habilidoso o bastante por ter supostamente banido o
Democratas, o único partido ao menos formalmente de direita do país, da vida
pública nacional. Não baniu coisíssima alguma! O Democratas vai muito bem e
junto com o PSC de Jair Bolsonaro e Marcos Feliciano reúne os poucos políticos
respeitáveis, todos eles de direita, que podem andar pela rua de cara limpa e
sem medo do povo, ao contrário dos políticos do PT, a começar pelo próprio
Lula, que é covarde o bastante para há anos se recusar a encarar as pessoas
comuns nas ruas. A direita não foi banida da vida pública como Lula esbravejava
tempos atrás. Quem vai ser banido da vida pública nacional é Lula e o PT, por
decisão dos eleitores ou da justiça.
Queremos
insistir que o blefe político chamado Lula somente chegou aonde chegou por
responsabilidade também daqueles que se omitiram e se deixaram intimidar ou não
tiveram a capacidade política de dizer quem Lula de fato era e é e o que ele e
sua escória partidária representavam e representam. E os poucos que tiveram a
coragem de dizer essa verdade ao longo dos anos, como o professor Olavo de
Carvalho na esfera do jornalismo e da atividade teórica e intelectual, e Jair
Bolsonaro ou Ronaldo Caiado e pouquíssimos outros no campo político
institucional, eram motivo de escárnio e de calúnia por parte daquela parcela
da elite que foi conivente com o maior fraude política que a história política
do país já assistiu.
Felizmente
para o país, o blefe e a fraude representados por Lula e pelo petismo estão
chegando ao fim, e o mérito pertence aos milhões que foram às ruas exercendo o
protagonismo político que possibilitou o início da derrocada do lulopetismo.
Mas a justiça deve ser feita aos mencionados acima, que por anos a fio
alertavam os brasileiros sobre o risco que o país corria caso resolvessem
entregar os destinos da nação à escória de socialistas e comunistas reunidas em
torno de Lula. E além da justiça e do reconhecimento a quem merece, deve-se
também fazer a cobrança às pessoas de bem que se calaram e se omitiram sabendo
o que o lulopetismo representava e representa. Aquele adágio que diz que o mal
só consegue vencer quando os de bem se omitem, nunca foi tão verdadeiro como na
história recente do país.
Paulo Eneas, 18/4/2016
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