segunda-feira, 18 de abril de 2016

O Blefe chamado Lula


A dimensão da derrota petista revela um blefe chamado Lula

Os números da votação do impeachment revelam, entre outros, uma realidade que esse autor e poucos outros analistas já perceberam há muito tempo, e na qual veem insistindo de maneira quase repetitiva, por ser necessário: a suposta habilidade política de Lula nunca passou de um blefe. Mais do que a falácia a respeito de sua inexistente habilidade política, Lula no seu conjunto nunca passou de um blefe e de um personagem de ficção, cuidadosamente construído ao longo de anos. Uma construção que somente foi possível por conta do silêncio conivente imposto pelo gramscianismo por meio de suas ferramentas de elaboração de narrativas e de inibição de qualquer crítica à agenda ideológica da esquerda, tais como o politicamente correto, que blindaram Lula e o permitiram seguir livre e sem ser contestado com seu projeto criminoso de poder que por pouco não resultou na destruição do país.

A estória real do ex-informante do regime militar que ascendeu na carreira sindical e depois política por meio de traições, inclusive ao próprio irmão (um certo Frei Chico de quem ninguém mais se lembra e que era militante do velho partidão) e por meio de suas excelentes relações com o então ministro Golbery do Couto e Silva ainda precisa e deverá ser contada. O blefe chamado Lula no campo da política nacional começará a ficar claro quando as pessoas perceberem que suas criaturas escolhidas a dedo para levar adiante seu projeto sob seu estrito controle resultaram em um completo fracasso: o primeiro fracasso evidente se chama Dilma. Seu outro fracasso se chama Fernando Haddad, que em breve será defenestrado da prefeitura da capital paulista por vontade livre e soberana da maioria dos paulistanos.

O fracasso e o blefe chamado Lula ficaram simbolicamente expressos na fala de ontem do deputado José Carlos Aleluia do DEM, quando esse lembrou que Lula se gabava de ter sido habilidoso o bastante por ter supostamente banido o Democratas, o único partido ao menos formalmente de direita do país, da vida pública nacional. Não baniu coisíssima alguma! O Democratas vai muito bem e junto com o PSC de Jair Bolsonaro e Marcos Feliciano reúne os poucos políticos respeitáveis, todos eles de direita, que podem andar pela rua de cara limpa e sem medo do povo, ao contrário dos políticos do PT, a começar pelo próprio Lula, que é covarde o bastante para há anos se recusar a encarar as pessoas comuns nas ruas. A direita não foi banida da vida pública como Lula esbravejava tempos atrás. Quem vai ser banido da vida pública nacional é Lula e o PT, por decisão dos eleitores ou da justiça.

Queremos insistir que o blefe político chamado Lula somente chegou aonde chegou por responsabilidade também daqueles que se omitiram e se deixaram intimidar ou não tiveram a capacidade política de dizer quem Lula de fato era e é e o que ele e sua escória partidária representavam e representam. E os poucos que tiveram a coragem de dizer essa verdade ao longo dos anos, como o professor Olavo de Carvalho na esfera do jornalismo e da atividade teórica e intelectual, e Jair Bolsonaro ou Ronaldo Caiado e pouquíssimos outros no campo político institucional, eram motivo de escárnio e de calúnia por parte daquela parcela da elite que foi conivente com o maior fraude política que a história política do país já assistiu.


Felizmente para o país, o blefe e a fraude representados por Lula e pelo petismo estão chegando ao fim, e o mérito pertence aos milhões que foram às ruas exercendo o protagonismo político que possibilitou o início da derrocada do lulopetismo. Mas a justiça deve ser feita aos mencionados acima, que por anos a fio alertavam os brasileiros sobre o risco que o país corria caso resolvessem entregar os destinos da nação à escória de socialistas e comunistas reunidas em torno de Lula. E além da justiça e do reconhecimento a quem merece, deve-se também fazer a cobrança às pessoas de bem que se calaram e se omitiram sabendo o que o lulopetismo representava e representa. Aquele adágio que diz que o mal só consegue vencer quando os de bem se omitem, nunca foi tão verdadeiro como na história recente do país.

Paulo Eneas, 18/4/2016

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...