segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Pra não dizer que não falei de pecuária


Leio na VEJA desta semana, as palavras do Lulla, na inauguração de um pronto socorro do SUS, em São Paulo:

"Nós não fazemos distinção de que partido é o prefeito e o governador. Você não pode deixar de dar comida para um porco porque não gosta do dono do porco."

Bacana, né? Além de idiotas e palhaços, agora também somos porcos.

Mas, pensando bem, não é que o "cara" tem razão?

O que estamos vivendo é a representação pura da tragédia "A Revolução dos Bichos", magnífica obra de George Orwel, que retrata com precisão, o que acontece no Brasil, depois que os "operários" tomaram o poder (se não conhece o livro, veja a síntese aqui).

O Lulla disse a verdade, que todos fingimos não ver: somos porcos e os nossos "donos" são os porcos no poder: prefeitos, governadores, políticos em geral.

O Brasil, em pleno Século 21, vive num sistema feudal de mais pura linhagem. Nós, os camponeses, sustentamos com nossos impostos, a farra dos senhores feudais, também conhecidos como políticos.

E é um feudalismo ainda pior.

Veja bem, na Idade Média, os senhores feudais obtinham seu poder pela guerra e pelo sangue. Assim, os mais fortes e poderosos assumiam as terras na base do ""prendo e arrebento."

No Brasil do Século 21, nós os elegemos! Legal, não é mesmo?

Mas a vida é dura para quem não faz o trabalho de casa corretamente. Afinal, quem não aprende com a história, está condenado a vivê-la, outra vez.

Boa semana.

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