domingo, 31 de janeiro de 2010

Redes sociais viram ‘arma’ anti-Chávez na Venezuela

Numa iniciativa batizada de “Política 2.0”, estudantes e opositores de Hugo Chávez converteram a rede cibernética em plataforma de resistência ao governo, na Venezuela.

O Twitter e Facebook se tornaram valiosas fontes de informação e rumores. Uma forma de reagir às restrições impostas pelo Chávez à imprensa, em geral.

Numa reação previsível, Chávez qualificou os rivais cibernéticos de “terroristas”, num dos seus infindáveis discursos na televisão.

Chávez também convocou seus partidários às páginas da internet, pedindo que “inundem” o twitter com mensagens pró-governo.

O enfrentamento entre simpatizantes e opositores de Chávez, que já resultou em centenas de mortes, converteu-se, assim, em uma guerra cibernética.

A situação piorou depois que Chávez tirou do ar a RCTV Internacional e outras emissoras de TV a Cabo, que não transmitiam seus pronunciamentos.

Mas a maior arma contra o governo autoritário de Hugo Chávez é o telefone celular. Os estudantes se valem de mensagens transmitidas por SMS para convocar manifestações, surpreedendo a repressão policial.

Segundo dados oficiais do governo, há na Venezuela, mais telefones celulares do que habitantes (100,13%).

Por isso, tal ferramenta é ainda mais poderosa do que a internet. Apenas 28% dos venezuelanos tinham acesso à rede em 2009.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...