sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Já fiz minha opção

Eu acompanho a vida política do Brasil desde muito jovem.
A primeira eleição presidencial que acompanhei detalhadamente foi em 1959, quando o Jânio Quadros foi eleito. Meu pai não era político, mas muito interessado no que acontecia na nossa cidade, no nosso Estado (Minas Gerais) e no país. Era um democrata ferrenho e um anti-comunista de primeira linha. Herdei isto dele.

Participei ativamente, como estudante, do movimento contra os comunistas infiltrados no movimento estudantil, durante o período em que Jango e sua quadrilha tentavam transformar o Brasil numa Cuba continental.

Fiz campanha contra o Maluf na última eleição presidencial do governo militar, quando o Tancredo Neves foi eleito. Infelizmente, para todos os brasileiros, Tancredo morreu e Sarney assumiu o que, na minha opinião, foi o governo mais corrupto da história republicana, até então.

Fiz campanha pelo Collor, pois acreditei que com sua juventude ele faria uma diferença. Fui enganado, como tantos outros brasileiros. Mas tenho que agradecer ao seu vice e substituto, Itamar Franco, por ter encerrado o ciclo terrível da inflação, com o Plano Real.

Fiz campanha pela eleição de FHC e fiquei muito feliz com as ações do seu governo, no esforço para reduzir o tamanho do estado na economia, se desfazendo das inúmeras empresas públicas que só davam prejuízos e permitiam a corrupção.

Ainda que morando no exterior (1995-2005), procurei demonstrar aos amigos e conhecidos, o perigo potencial da eleição do Lula.

Infelizmente, ele foi eleito, reeleito e ainda conseguiu colocar um “poste” em Brasília, levando o Brasil aos 12 anos mais funestos de sua vida republicana, quando a ética e a moral foram enterradas e a corrupção institucionalizada.

2014 é a última eleição em que sou obrigado a participar, por força de lei. Na próxima já terei cumprido 70 anos (se Deus permitir) e estarei isento desta obrigação cidadã.

Estamos a 43 dias das eleições e temos, na realidade, três candidatos que devem ser considerados: Dilma Rousseff, que representa a continuidade da podridão; Marina Silva, tão radicalmente à esquerda, sem qualquer experiência executiva e com uma agenda controversa e Aécio Neves, um jovem político com uma trajetória de 8 anos como governador de Minas Gerais, com ampla aprovação.

Não tenho dúvidas em quem votarei. Espero, para o bem do Brasil, que a maioria pense como eu.

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