Eu acompanho
a vida política do Brasil desde muito jovem.
A primeira
eleição presidencial que acompanhei detalhadamente foi em 1959, quando o Jânio
Quadros foi eleito. Meu pai não era político, mas muito interessado no que
acontecia na nossa cidade, no nosso Estado (Minas Gerais) e no país. Era um democrata ferrenho e um anti-comunista de primeira linha. Herdei
isto dele.
Participei
ativamente, como estudante, do movimento contra os comunistas infiltrados no movimento estudantil, durante o período em que Jango e sua quadrilha tentavam
transformar o Brasil numa Cuba continental.
Fiz
campanha contra o Maluf na última eleição presidencial do governo militar, quando
o Tancredo Neves foi eleito. Infelizmente, para todos os brasileiros, Tancredo
morreu e Sarney assumiu o que, na minha opinião, foi o governo mais corrupto da
história republicana, até então.
Fiz
campanha pelo Collor, pois acreditei que com sua juventude ele faria uma
diferença. Fui enganado, como tantos outros brasileiros. Mas tenho que
agradecer ao seu vice e substituto, Itamar Franco, por ter encerrado o ciclo
terrível da inflação, com o Plano Real.
Fiz
campanha pela eleição de FHC e fiquei muito feliz com as ações do seu governo,
no esforço para reduzir o tamanho do estado na economia, se desfazendo das
inúmeras empresas públicas que só davam prejuízos e permitiam a corrupção.
Ainda que
morando no exterior (1995-2005), procurei demonstrar aos amigos e conhecidos, o
perigo potencial da eleição do Lula.
Infelizmente,
ele foi eleito, reeleito e ainda conseguiu colocar um “poste” em Brasília,
levando o Brasil aos 12 anos mais funestos de sua vida republicana, quando a ética
e a moral foram enterradas e a corrupção institucionalizada.
2014 é a
última eleição em que sou obrigado a participar, por força de lei. Na
próxima já terei cumprido 70 anos (se Deus permitir) e estarei isento desta
obrigação cidadã.
Estamos a
43 dias das eleições e temos, na realidade, três candidatos que devem ser
considerados: Dilma Rousseff, que representa a continuidade da podridão; Marina
Silva, tão radicalmente à esquerda, sem qualquer experiência executiva e com
uma agenda controversa e Aécio Neves, um jovem político com uma trajetória de 8
anos como governador de Minas Gerais, com ampla aprovação.
Não tenho
dúvidas em quem votarei. Espero, para o bem do Brasil, que a maioria pense como
eu.
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