segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

O culto à mediocridade

O culto à mediocridade é a marca registrada do PT. O partido está sempre nivelando por baixo, como se fosse uma vingança dos piores contra os melhores, em tudo. A relativização ética, por exemplo, visa a colocar todos no mesmo saco pobre, o joio e o trigo sem diferenciação, como se pessoas fossem “apenas diferentes”, e jamais piores ou melhores. O “todos fizeram” para justificar os infindáveis escândalos de corrupção segue a mesma linha.
E eis que o prefeito Fernando Haddad, o mais rejeitado da história, resolveu aprovar alunos com nota vermelha. Essa coisa de cobrar mérito de forma objetiva é muito antiquada, ideia de liberal chato ou conservador elitista, que não compreende que não importa a nota do aluno, pois o importante é ser aprovado e ponto. Quem disse que o aluno que tira 10 é melhor do que aquele que tira 4? Quem foi que inventou isso? Diz a notícia na Folha:

Os estudantes das escolas municipais de São Paulo serão aprovados de série mesmo que tenham nota vermelha em todos os bimestres, afirmou o secretário de Educação, Cesar Callegari.
Para professores e diretores de escola, isso contraria o discurso oficial de que há mais rigor com os alunos da rede municipal.
[...]
Mas, segundo o secretário, o importante é avaliar se o aluno tem melhorado ou possui potencial para continuar na turma. “O sujeito teve 3, 2, 2, 4 [notas bimestrais] e, como ficou tudo no vermelho, será reprovado. Não é isso. Queremos avaliação do processo inteiro”, disse à Folha.
Essa diretriz é criticada por profissionais da rede de ensino. Eles acham que a gestão Haddad faz um discurso de cobrança de desempenho dos alunos, mas na prática evita que eles sejam retidos.

Sou do tempo em que o aluno que não tirava média 7 era reprovado e ponto final. Sou, como o leitor pode perceber, do século passado! Idos em que meritocracia era uma palavra valorizada. Ou seja, antes de o PT chegar ao poder, com seu culto à mediocridade.
Agora, toda vez em que um critério objetivo é usado temos a acusação de “preconceito”. Afinal, é “preconceito” cobrar o uso correto da nossa língua, ou obrigar que o aluno compreenda que 2 + 2 = 4.
 O ex-presidente Lula se vangloriava de seu português errado, e os petistas juram que 2 + 2 = 7, por isso aumentam tanto os gastos públicos mesmo sem a devida receita.
Quando alguém do futuro analisar nosso presente lá na frente, eis o que dirá como resumo: aqueles brasileiros viveram enaltecendo tudo o que havia de pior, pois morriam de medo de constatar que o melhor existe, para não serem acusados de preconceito. Isso, claro, se houver um futuro melhor, ou seja, se o Brasil for capaz de se livrar do PT…

Rodrigo Constantino

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