Dilma "Pinóquio" Rousseff, para desespero de uma nação, presidente do Brasil |
A Dilma
Rousseff continua mentindo, algo que tem feito com uma constância
impressionante há mais de 4 anos. Nos últimos meses, então, mente tanto que parece até acreditar nas mentiras.
Claro, o discurso que fez não é seu. Claramente lendo no teleprompter e com ponto eletrônico na orelha, Dilma repete as palavras escritas por seus marqueteiros (oficiais ou contratados), imaginando que toda a nação é estúpida, como ela.
Autocrítica zero
Eliane Cantanhêde - O Estado de São Paulo
Depois
de sumir durante todo o dificílimo mês de janeiro, a presidente Dilma Rousseff
reapareceu ontem como se nada tivesse acontecido, nem aumento de tarifas e
impostos, crise de energia e água, flexibilização trabalhista... E o mais
chocante na fala de Dilma foi o de sempre: a falta de autocrítica.
Quem
ouviu a presidente falando em "era do conhecimento", "pátria
educadora", "estratégia de crescimento", "estabilidade e
credibilidade" e "pacto contra a corrupção" deve ter se
perguntado: será que está tudo tão bacana assim e eu é que estou errado (ou
errada)?
Não, não
está tão bacana e quem está assustado tem razão. O Brasil não cresceu,
estagnou. A inflação nunca ficou na meta, sempre ficou no teto da meta. Os
juros galoparam, apesar de toda a propaganda. A responsabilidade fiscal deixou
de ser importante. As contas externas desandaram. O setor elétrico virou uma
bagunça. A Petrobrás se debate em águas profundíssimas.
Depois
de demitir o ministro da Fazenda em plena campanha e de dar uma guinada e tanto
na economia do primeiro para o segundo mandato, o mínimo que se poderia esperar
da presidente reeleita da República é que batesse no peito e assumisse: mea
culpa, minha máxima culpa.
Mas
Dilma Rousseff é Dilma Rousseff e não é de admitir culpas, nem de aceitar
responsabilidades, nem de ouvir ministros, assessores, aliados e, muito menos,
críticos. Nem de ter humildade.
Então,
ficamos assim. Deu tudo errado mesmo na economia e - já que o culpado número
um, o mordomo Guido Mantega, já foi devidamente defenestrado - Dilma apresentou
oficialmente à Nação os maiores inimigos da eficiência e dos resultados:
"os eventos internos e externos".
Quais
sejam: externamente, os problemas de crescimento dos Estados Unidos, da Europa,
do Japão, da China e da Índia, mais a queda no preço internacional das
commodities; internamente, o pior regime de chuvas da história, com impacto nos
preços dos alimentos e da energia.
Há
verdades aí? Inegavelmente, há. Mas são só meias verdades, como se o Brasil não
tivesse um presidencialismo forte, o Estado não fosse tão determinante em tudo
no Brasil, Dilma não tivesse a cabeça que tem. E... como se não sobrasse
"incompetência, ideologia e corrupção", conforme o diagnóstico de
nove entre dez cabeças pensantes que Armínio Fraga verbalizou no Estado
domingo.
Além de
não fazer autocrítica, Dilma requentou pela enésima vez o tal "Pacto
contra a Corrupção", elencando as mesmas medidas moralizadoras que, na
verdade, dependem mais do Legislativo do que do Executivo e são mais adequadas
a palanques do que a reuniões de trabalho.
Para
resolver todos os problemas (Pibinho, inflaçãozona, juros estratosféricos,
aumento de impostos e corte de direitos trabalhistas), Dilma apresentou pelo
menos uma proposta concreta aos seus chefiados: que confrontem a mídia e a
imprensa! Segundo ela, é preciso "reagir aos boatos", combater
"as falsas versões", reagir ao "desconhecimento e à
desinformação".
Pensando
bem, era assim que se fazia na Petrobrás. Enquanto PTs, PMDBs, Cerverós, Paulos
Robertos e doleiros faziam a festa, toda a energia estava concentrada em
desmentir a mídia e reagir aos "boatos" e à
"desinformação". O resultado está aí.
Tivesse
o governo ouvido os alarmes de especialistas e da mídia, a Petrobrás não teria
chegado a um fundo do poço tão fundo. Tivesse Dilma ouvido os alarmes de
especialistas e da mídia, a economia não estaria tão medíocre quanto está.
Boa sorte aos 39 ministros!
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