quinta-feira, 8 de maio de 2014

Robson Marinho recebeu propina

Suíça revela que Robson Marinho recebeu US$ 950 mil de acusado de pagar propina no caso Alstom

Sabino Indelicato, acusado de intermediar pagamento de propinas da Alstom a agentes públicos no Brasil, depositou quantia em conta de conselheiro no exterior, segundo acórdão de Tribunal suíço

O Tribunal Penal de Bellinzona, na Suíça, enviou ao Ministério Público de São Paulo um acórdão de 28 páginas no qual relata que o empresário Sabino Indelicato depositou US$ 950 mil na conta do conselheiro Robson Marinho, do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.

Ex-chefe da Casa Civil do governo Mario Covas, Marinho é suspeito de ter recebido propinas ( “vantagens ilícitas”, na definição do Ministério Público Paulista) no caso Alstom- esquema de corrupção no setor de energia do governo de São Paulo em 1998.

A sentença do Tribunal Penal suíço impôs o mais pesado revés ao conselheiro do TCE de São Paulo. Marinho, em nota divulgada em fevereiro, afirmou que jamais cometeu qualquer ato ilícito.

Conselheiro Robson Marinho recebeu dinheiro de acusado de intermediar
 propina, diz Corte suíça.  Foto: Evelson de Freitas/Estadão
Mas a decisão da Corte suíça mostra as relações próximas dele com Indelicato, acusado de  ser intermediário da Alstom para pagamentos de propinas a agentes públicos do Brasil e já denunciado criminalmente pela Procuradoria da República em São Paulo no caso Alstom.

O acórdão se refere a decisão da corte suíça que rejeitou recurso de Indelicato – o empresário queria evitar que a Suíça enviasse para o Brasil documentos relativos à sua movimentação bancária naquele país. 

Indelicato mantém conta na mesma instituição financeira onde Marinho depositou um total de US$ 1,1 milhão. Desse total, segundo os investigadores suíços, US$ 950 mil foram repassados por Indelicato para o conselheiro.


A decisão destaca ainda que em 1998 Marinho foi à França para assistir à Copa do Mundo de futebol às custas da Alstom. O conselheiro, na ocasião, aproveitou para visitar as empresas da multinacional francesa.

Fonte: O Estadão - 8/5/2014.

Um comentário:

  1. Um homem desse merecia execração pública e cadeia. ESTE povo jamais o execraria por falta de gabarito para tal. Cadeia? Só para preto , pobre e prostituta

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