quinta-feira, 20 de novembro de 2014

A Nau dos Insensatos - Versão tupiniquim


A Nau dos Insensatos (Das Narrenschiff - Ship of Fools) é um poema satírico de autoria de Sebastian Brant e publicado em 1494.

O livro foi um fenômeno editorial, reeditada dezenas de vezes, ainda durante a vida de seu autor, e traduzido para todos os idiomas ocidentais, um fato bem incomum na época.

O poema não tem enredo. É uma coleção de sermões, de forte cunho moralizante. Não tem ordem cronológica. Cada um dos sermões pode ser lido separadamente e em qualquer ordem.

Nesta  embarcação, tripulada por insensatos, Brant retrata o que havia de pior no final do século XV: avarentos, perdulários, egoístas, arrogantes, ignorantes.

No poema Brant afirma que “navegamos às cegas na nau que só tem um porto de chegada: a danação eterna.”

Sebastian Brant (1457 – 1521), nascido em Strasbourg,  era um erudito professor de Direito Romano e Direito Canônico da Universidade de Basileia, na Suíça.


Jamais saberia ele que seu texto teria uma aplicação tão precisa num país da América do Sul, 520 anos depois.

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