A Nau dos Insensatos (Das Narrenschiff - Ship of Fools) é um poema satírico de autoria de Sebastian Brant e publicado em 1494.
O livro foi
um fenômeno editorial, reeditada dezenas de vezes, ainda durante a vida de seu
autor, e traduzido para todos os idiomas ocidentais, um fato bem
incomum na época.
O poema não
tem enredo. É uma coleção de sermões, de forte cunho moralizante. Não tem ordem
cronológica. Cada um dos sermões pode ser lido separadamente e em qualquer
ordem.
Nesta embarcação, tripulada por insensatos, Brant
retrata o que havia de pior no final do século XV: avarentos, perdulários,
egoístas, arrogantes, ignorantes.
No poema
Brant afirma que “navegamos às cegas na nau que só tem um porto de chegada: a
danação eterna.”
Sebastian
Brant (1457 – 1521), nascido em Strasbourg, era um erudito professor de Direito Romano e
Direito Canônico da Universidade de Basileia, na Suíça.
Jamais
saberia ele que seu texto teria uma aplicação tão precisa num país da América
do Sul, 520 anos depois.
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