Lendo a
VEJA desta semana, me deparo com o artigo assinado pelo Maílson da Nóbrega,
ex-Ministro da Fazenda do famigerado governo Sarney.
Diz o
economista Maílson, sobre o segundo mandato da Dilminha:
“Muitos dos
que não votaram na candidata Dilma podem ter a esperança de que a renovação do
seu mandato seja estímulo para que ela também se renove. Que se revele uma
líder com humildade para reconhecer erros e coragem para rejeitar idéias
econômicas equivocadas dela e de seus companheiros. Que mostre habilidade para
usar os recursos políticos de que dispõe em prol de um círculo virtuoso de
reformas, e de ganhos de produtividade e crescimento. O PIB alcançaria
patamares mais elevados de expansão. Os níveis de bem-estar aumentariam, em
favor de todos, particularmente dos menos favorecidos.”
Termina seu
artigo com esta palavra: “Oremos.”!!!!
Considero o
Maílson um economista inteligente. Foi um péssimo ministro, mas é competente
como consultor, já que sobrevive desta atividade.
Portanto,
não creio que ele acredite no que escreveu sobre a Dilminha.
Vou dizer
por que:
- A Dilma não é e nunca foi líder de coisa alguma. Ela manda com terrorismo e truculência. Qualquer pessoa que já teve ou tem o azar de trabalhar com ela sabe disto. Ela não lidera o próprio governo, manietada por seu criador, pelo seu partido e por seus aliados. Não consegue demitir um ministro; tem que negociar a saída, quando já não há mais como mantê-lo no cargo. Não consegue, sequer, nomear o ministro da Fazenda, apesar de já ter demitido, há várias semanas, o cara que ganha para assinar os cheques.
- Humildade? Esta palavra não existe no dicionário da economista que mentia em seu currículo, dizendo ser Ph.D. em economia. Ela é tão egocêntrica, que pensa que o segundo mandato foi conseguido com seus próprios méritos. Não consegue enxergar que sem a campanha difamatória planejada por seu marqueteiro e encenada pelo seu criador, talvez não chegasse ao segundo turno. Como tal, a Dilminha jamais reconhecerá erros, sempre transferindo os péssimos resultados do seu governo a outras pessoas ou eventos, como uma pseudo crise econômica mundial ou à herança “maldita” que recebeu do FHC, apesar de que seu criador presidiu o Brasil antes dela e depois dele.
- 3 – Habilidade no uso dos recursos políticos? Que recursos? Dilma é refém do PT e do PMDB. Ela não tem recursos políticos para usar. Se os tivesse, não saberia o que fazer com eles, de qualquer forma. Sua incapacidade gerencial já é bastante conhecida (é só ver o que acontece no setor de energia, no Brasil, que comandou com mãos de ferro, durante anos!).
No final o
Maílson recomenda que façamos nossas orações. Pode até funcionar
religiosamente.
Mas minha experiência de comando e gestão me diz que orações
não resolvem no plano terrestre.
Aqui só funcionam competência, conhecimento e
espírito de equipe. Coisas que a Dilminha sequer imagina que existam.
Aleluia! Enfim a verdadeira face de Dilma está sendo apontada com realismo e veracidade.
ResponderExcluir